Saturday, June 9, 2007

O Fim







Fecha-se uma porta, abre-se uma janela! Para trás não ficará só este projecto de que nos orgulhamos, fruto de horas e horas de trabalho, horas de sono esquecidas, suor, conflitos ultrapassados, problemas contornados e sucessos conquistados, ficará também todo um mundo diferente, que fez de nós o que somos, que nos preparou para a vida nova que nos está reservada. Este é o fim e o começo. É o fim do nosso projecto, das aulas, e o início dos exames, é o fim de nós como adolescentes, o fim de uma etapa e o começo de muitas outras, o início da nossa vida futura, …
Não queremos despedir-nos sem dizer o quanto nos deu “gozo” realizar este projecto. Escolhemos um tema difícil, mas por isso mesmo, bastante aliciante, que nos obrigou a superar os limites que talvez julgássemos intransponíveis, realizamos workshops, do riso que só agora começa a ter adesão em Portugal, dos sentidos, uma visita de estudo a Lisboa, filmes que abordaram o amor, inquéritos, tratámos dados, interpretámo-los sempre com o ideal de fazer o melhor, sempre com o ideal de perfeição. Como disse um dia Fernando Pessoa “ Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes.”
Não nos arrependemos do que fizemos, aprendemos muito, não só a nível de conteúdos do tema, mas sobretudo a nível pessoal, não nos arrependemos do esforço porque esse foi recompensado no final de cada actividade, com um sentimento que só quem dá de si consegue perceber, mas também nos questionamos…Estamos numa fase decisiva, onde o que está em jogo é o nosso futuro, até que ponto esta disciplina recente é fundamental, para mais num 12º ano? Será que não perdemos energia que agora poderá ser o elemento essencial para seguirmos o nosso sonho? A própria vida não se encarregará de nos ajudar a crescer? Até que ponto outros grupos acharam proveitosa esta disciplina e o seu projecto?
Queremos agradecer todos os comentários, pois sem eles não poderíamos ter uma percepção do impacto do nosso projecto. Também foram fulcrais para o dinamismo e para a vida atribuída a esta tarefa, o nosso blog.
Desejamos o melhor para todos!

Grupo Pact:
Andreia Dias
Catarina Soares
Pedro Pinto
Tatiana Veloso

Resultados do workshop dos sentidos


Embora o olho seja o órgão sensorial da visão, a visão inclui não só a habilidade de detectar a luz (as ondas electromagnéticas no espectro visível) e as imagens mas também a de as interpretar (ou seja, ver). Por isso, no sentido mais amplo da palavra visão (de percepção visual), esta requer a intervenção de zonas especializadas do cérebro (o córtex visual) que analisam e sintetizam a informação recolhida em termos de forma, cor, textura, relevo, etc. A visão é por isso a percepção das radiações luminosas, compreendendo todo o conjunto de mecanismos fisiológicos e psicológicos pelos quais estas radiações determinam impressões sensoriais de natureza variada, como as cores, as formas, o movimento, a distância e o relevo.

O olho é o primeiro componente deste sistema sensorial e é no seu interior que está a retina, composta de cones e bastonetes, onde se realizam os primeiros passos do processo perceptivo. A retina transmite os dados visuais, através do nervo óptico e do núcleo geniculado lateral, para o córtex cerebral. No cérebro tem então início o processo de análise e interpretação que nos permite reconstruir as distâncias, cores, movimentos e formas dos objectos que nos rodeiam.

O olho e o cérebro parecem associar as cores em pares, tais como azul e amarelo ou vermelho e verde. De alguma maneira, as cores agem como opostas. Se olharmos fixamente, por 30 segundos, uma determinada mancha de vermelho brilhante, e depois fecharmos os olhos, "veremos" a mancha em verde por alguns segundos, antes de esta desaparecer. O mesmo efeito terá lugar com o azul e amarelo. Esses pares são chamados de cores complementares.
Ao contrário de algumas outras cores, as cores complementares não se misturam eficientemente. E fácil visualizar um azul-esverdeado ou um amarelo-avermelhado, mas é impossível imaginar um verde-avermelhado ou um amarelo-azulado.
O olho não tem esses problemas quando as cores são quebradas em pedaços muito pequenos. As ilustrações coloridas deste livro são formadas de milhares de minúsc
ulos pontos de apenas 3 cores - vermelho, azul e amarelo - junto com o preto.
Eles são fundidos pelo olho para formar cores e texturas uniformes que o cérebro aceita. O padrão pode ser alargado para tamanhos muito maiores e ainda será reconhecível, mas apenas se os olhos se estreitarem de modo que as bordas dos pontos fiquem borradas.

Outra informação importante àcerca da visão, é que a informação do lado esquerdo de cada retina é levada para o lado esquerdo do cérebro e a do lado direito de cada retina para o lado direito do cérebro. Este cruzamento de informações tem lugar em um ponto chamado de quiasma óptico.




É com base em alguns destes dados, que através de imagens se consegue ludibriar o sentido da visão. No workshop dos sentidos, quase todas as imagens conseguiram provocar um efeito enganador nos participantes, movimentos, formas, expressões, que pareciam estar mas que na realidade não estavam lá.


A audição é a capacidade de reconhecer o som emitido pelo ambiente. O orgão responsável pela audição é o ouvido, capaz de captar sons até uma determinada distância.


As actividades realizadas pelos nossos colegas no campo da audição tiveram bastante sucesso. A maioria acertou em quase todos os sons que foram colocados para serem identificados. No que diz respeito à música concluímos que o efeito era de certo modo homogéneo. As músicas calmas, alusivas à natureza transmitiam paz, serenidade, às vezes solidão; a ópera sugeria contos de fadas nalguns, a música com mais batimentos, suscitava nas pessoas aquele sentimento de energia, de vivacidade, as músicas de tribos, remetiam-nos para os povos africanos.









Ao contrário do que se pensa, o paladar e o olfacto são dois sentidos que estão intimamente ligados. O sabor que damos aos alimentos muitas das vezes resultam do olfacto, mais do que do paladar. Este apenas confere a característica doce, salgado, ácido(azedo) e amargo, assim como auxilia na percepção da textura. É por isso que quando estamos constipados dizemos que os alimentos não nos sabem a nada.


Nos resultados do nosso workshop.


Paladar:
1º Teste – Identificar as soluções como doces, salgadas, ácidas ou amargas.
Doce: 100% correcto
Salgada: 100% correcto
Ácida: 20% correcto
Amarga: 0% (isto também porque depois a aspirina acabou) correcto

2º Teste – Identificar com um cotonete a região da língua onde sente doce, salgada, ácida, ou amargo.
Ponta da língua (doce): 75% correcto
Ponta e lados da língua (salgado): 88% correcto
Lados da língua (ácido): 25% correcto
Meio da língua (parte posterior): 13% correcto

3º Teste – Identificar os alimentos.
Cogumelos: 75% correcto
Cebola: 88% correcto
Maçã: 100% correcto
Chocolate: 100% correcto



Olafcto:

1(Canela): 88% correcto
2(Chá): 38% correcto
3 (Pimenta Branca): 75% correcto
4(Orégãos): 38% correcto
5(Cravinho): 0% correcto
6(Café): 100% correcto
7(Salsa): 50% correcto
8(Batom): 38% correcto

Como era de esperar, a solução doce e salgada seriam as mais fáceis de identificar. Os locais da língua não tem resultados muito concisos, visto que a nossa língua possui toda ela, papilas gustativas para o doce, salgado, ácido, amargo, no entanto existem determinadas regiões em que estas se encontram mais concentradas. O mais estranho, ou o não esperado nestes resultados, foi o caso da cebola. Sendo ela um alimento com um sabor tão forte, 100% dos participantes deveriam ter acertado, já que o fizeram na maçã que só se identifica pela textura. No entanto, as pessoas são diferentes e poderão ter sensibilidades também ela distintas e daí esta disparidade.

O grupo Pact.

Visita de estudo a Lisboa - resultados

Aqui estão os resultados que obtidos da visita de estudo ao Pavilhão do Conhecimento em Lisboa, nomeadamente à exposição "Uma Questão de Sexos".

Resultados dos nossos colegas:

Média dos visitantes da exposição em causa, incluindo crianças:

Com estes dados podemos concluir que de uma forma geral os valores das médias dos nossos colegas não correspondem na totalidade às médias obtidas pelo Pavilhão do Conhecimento. em muitas das actividades, os as médias deveriam ser iguais para ambos os sexos, como é exemplo: "Onde fica o Norte?", "De quem é o braço de quem é a perna?", "Cada qual com o seu olfacto- cabedal", "Identifique os instrumentos", "Reflexo ou não?", noutros casos o que acontece é que os homens deveriam ter médias mais altas ou vice-versa, e verificou-se o contrário. Os restantes dados coincidem com as médias gerais, no que respeita a proporções, isto é um dos sexos demonstra mais aptência que outro, como é visível nos dados acima, no entanto as descrepância são demasiado exageradas. Isto deve-se ao simples facto de a nossa amostra ser bastante reduzida. Para além disso, outro facto que influênciou os resultados foi o da exposição se encontrar lotada. Os nossos colegas tiveram que circular e executar as tarefas de forma autónoma, e sempre condicionados por aquelas actividades que estavam mais livres. Deste modo, a quantidade de pessoas que realizou as actividades analisadas não foi equitativa e, sendo a amostra tão pequena, é justificável os resultados obtidos. Porém apesar de tudo isto, existem algumas semelhanças, o que é bastante gratificante.
O grupo pact


Friday, June 8, 2007

Compreender o cérebro não é simples

Aqui fica uma pequena explicação sobre o modo de funcionamento do cérebro elaborada pelo nosso grupo (PACT).


Homens versus Mulheres na emoção






Todos sabemos que as mulheres não têm o monopólio das emoções. Porque será?









Um cientista diz que as respostas podem estar relacionadas com o modo como o cérebro processa as informações.

Nesta figura está representado o sistema Límbico, responsavel no cérebro pelas emoções.


Numa investigação foi mostrado a 14 homens e a 14 mulheres fotografias que tinham uma certa carga emocional. Passado três semanas foram mostradas as mesmas fotografias as mesmas pessoas e assim descobriu-se que no cérebro das mulheres a área activada era a mesma e nos homens havia muito menos áreas a processar essa informação. Isto significa que as mulheres experimentam a emoção de uma maneira mais intensa do que os homens, provando que assim que elas tem maior capacidade para guardar na memoria as emoções passadas.



A testosterona pode estar envolvida na emoção. Foi posto no jornal um anúncio para homens que se sintam deprimidos responderem. Responderam a esse anúncio 58 homens dos quais 28 tinham níveis de testosterona no limite mínimo do possível para o sexo masculino. Esta informação sugere que as pessoas mais sensíveis as emoções são as que tem um nível inferior de testosterona. A estes homens foi aplicada posteriormente um gel de testosterona e a outros placebo e o que se verificou foi que os homens que administraram o gel da testosterona tiveram melhoras no seu estado emocional. Assim mais uma vez são as hormonas, as responsáveis pelo comportamento humano e pelas diferenças entre sexos.

Thursday, June 7, 2007

Homens e mulheres: as diferenças preciosas na sexualidade

Biologicamente homens e mulheres são muito diferentes dado que os órgãos sexuais não são os mesmos, as hormonas não são as mesmos, as funções de reprodução não são as mesmas...
Mas, e psicologicamente? Efectivamente existem diferenças na forma como homens e mulheres encaram a sexualidade.


Mulheres e homens não têm os mesmos tipos de desejos e fantasias. Enquanto elas procuram parceiros que as estimulam intelectualmente, que as façam sentir bem com elas próprias, com forte personalidade, ou seja, alguém com quem possam manter uma relação estável, eles, pelo contrario, têm como ideal feminino uma mulher bem parecida, sexy, com boa personalidade e que tenha bom potencial reprodutor. É difícil identificar se estas diferenças se devem ao corpo ou à educação, às hormonas ou à sociedade, ao instinto ou aos condicionamentos, …

No final estas diferenças são preciosas e perdem a importância, pois todas elas são características da Humanidade.

Quem se orienta melhor? Homem ou Mulher. Aceitam-se apostas...



Homens e mulheres orientam-se de formas tão diferente que é espantoso que consigam chegar a algum lado!Uma das descobertas mais sólidas sobre a orientação é que na visualização abstracta e de rotação os homens superam de longe as mulheres.



Inquerito elabora pelo Grupo PACT sobre a orientação espacial.

As soluções são as seguintes:
1 - i ; 2- d ; 3-a ; 4 -d , 5 -b;
6- c ; 7.1 - paralelo ao solo ; 7.2 - perpendicular ao solo
8- b





A nossa pesquisa através de um inquérito também sugere essa conclusão, ou seja, 7 perguntas avaliavam essa competência (1,2,3,4,5,6,8) e como já esperado os homens saíram-se melhor, ora vejamos:

Os Homens acertaram 123 respostas enquanto que as mulheres acertaram 101 respostas. Em percentagem fica 61 % das respostas certas para os homens e 50% para as mulheres. Quando estudamos estes resultados por faixa etária os resultados são mais conclusivos.




Este resultado apoia a teoria de que as hormonas são as culpadas pelo comportamento específico de cada sexo.


A testosterona é a responsável pelo desenvolvimento do hemisfério direito, local ligado à capacidade de orientação. Os homens tem mais testosterona do que as mulheres e esta hormona vai diminuindo com a idade. A diminuição da capacidade de orientação vai diminuindo a partir do 20 anos nos homens e assim se explica os piores resultados obtidos pela faixa etária dos 30 aos 50. O mesmo acontece com as mulheres mas com menos impacto. Assim se conclui mais uma vez que a testosterona é a culpada pela diferença pois os homens com baixos níveis de testosterona cometem os mesmo erros que as mulheres.

A diferença em grande escala entre os géneros está relacionada com a navegação em território desconhecido e assim há boas evidencias que os homens durante a história evolucionária viajavam mais do que as mulheres. Há evidencias no registo fóssil que os implica mais ossos das pernas do homens são mais densos o que movimento como correr longas distancias, caminhar… Assim o factor evolucionário é mais um argumento a favor dos homens.

Não há duvida que homens e mulheres não vêem o mundo da mesma perspectiva.

As perguntas 7.1 e 7.2 avaliam o grau de como a perspectiva de verticalidade e horizontalidade é influenciada pelo que nos rodeia. As mulheres têm mais problemas neste campo pois apenas têm 46% das respostas correctas e os homens 66 %.

Isto é influenciado mais uma vez pelas hormonas sexuais!



Será que homens e mulheres falam a mesma lingua?

É sabido que a as raparigas aprendem a ler mais rápido e mais cedo que os rapazes e que ambos não se expressão da mesma maneira na linguagem escrita. Por exemplo as raparigas utilizam muitas vezes as palavras como penso, sinto, e verbos de comunicação como falar e ouvir em quantidades muito superiores em relação aos homens. Já estes últimos têm mais tendência para escrever o “facto” e o “nós” num nível fascinante.

A nossa pesquisa revelou exactamente isso, ou seja, analisamos 8 testes (4 de raparigas e 4 de rapazes) de Português da Turma A do 12 ano da escola secundária de Ermesinde e os resultados foram os seguintes:

Os homens utilizaram 17 vezes o “nos”, 3 vezes o “facto” e 5 vezes o sinto \ penso \ verbos de comunicação.

Já as mulheres utilizaram 7 vezes o “nos”, nenhuma usou o “facto” e 13 utilizaram o sinto \ penso \ verbos de comunicação.

Este resultado reforça assim o enorme fosso que existe na linguagem escrita.
A pergunta que se levanta é a seguinte “Terão as hormonas sexuais alguma palavra a dizer?”

Um, investigador diz que sim. Este recolheu o liquido amniótico de vários fetos e calculou a dose de testosterona existente. Depois destes nascerem e quando tinham 18 meses o investigador sondou o vocabulário da criança e descobriu que os fetos que produziram mais testosterona no ventre da mãe têm um vocabulário mais reduzido nos primeiros anos de vida. Isto porque durante o desenvolvimento fetal, uma maior quantidade de testosterona induz um maior desenvolvimento do hemisfério direito do cérebro e a linguagem normalmente está no Hemisfério esquerdo. Assim se prova que existe um elo de ligação entre a hormona, o cérebro e a linguagem.


No acto de ouvir e falar, os homens têm tendência a mostrar uma actividade cerebral muito localizada no lado esquerdo do cérebro. Já as mulheres mostram actividade em ambos os lados do cérebro. Isto pode explicar porque é que as mulheres dizem sempre que os homens não as estão a ouvir e estão sempre distraídos.


Outra diferença bem notória é na expressão de opiniões. Enquanto que uma mulher na generalidade compreende e dá valor a outras opiniões embora valorize mais a sua e a tente defender. O homem já é capaz de dizer que está errado o que o outro está a dizer ou até que é o argumento dele é bom mas o seu é melhor. Assim as mulheres discordam de forma indirecta enquanto que os homens são mais directos e agressivos a discordar.

Tuesday, June 5, 2007

Workshop dos Sentidos

No dia 15 de Maio de 2007, realizámos no bloco B, na sala CN4 um outro workshop, desta vez, dos sentidos. Os nossos sentidos resultam de estímulos exteriores que por meio de nervos, atingem um local do cérebro que trata a informação e, por processos cognitivos, permite-nos identificar um cheiro, um gosto, cores, formas, sons,...




Os únicos sentidos que abordámos foram: a visão, a audição, o olfacto e o paladar. Para tal efeito, dividimos a sala em dois locais, ambos com computadores que iriam ser usados pelos alunos, uns para ouvirem sons, outros para visualizarem algumas imagens.


A audição na qual havia duas actividades. A primeira consistia em ouvir uns sons e identificá-los. A segunda baseava-se em ouvir músicas de diferentes estilos e cada pessoa, individualmente, registava numa folha aquilo que essa música lhe transmitia.



A visão, apenas era constituída por uma parte, visualização de imagens, as quais muitas das vezes eram enganadoras.




Noutra sala, anexada à CN4, estava a banca do olfacto/paladar. Juntou-se estes dois sentidos porque ao contrário do que muitos pensam, estes estão intimamente ligados. Muitos dos alimentos que ingerimos tem algo característico, que não depende apenas do paladar. Este só atribuí aos alimentos a caractérística de serem salgados, doces, ácidos, amargos, e a própria textura. Tudo o resto é o olfacto que atribuí, é por isso que quando estamos constipados, dizemos que a comida "não tem sabor algum".

Para testar o olfacto, seleccionamos algumas especiarias, salsa, baton, café, chá,... para que os nossos colegas identificassem.
No paladar, tinhamos alguns testes para que identificassem quais as zonas da língua onde se sentia amargo, ácido, salgado e doce´; outro pa identificar alimentos,...
Também esta actividade correu bem, no entanto as músicas escolhidas foram em excesso, assim como as imagens o que demorou e, nem todos tiveram oportunidade de fazer as actividades. Na banca do olfacto/paladar ainda se tornou mais complicado, porque eramos poucos a fazer os testes e tinham k entrar poucas pessoas de cada vez. Mas aparte disso, julgo que foi mais uma actividade de sucesso.=)


Em breve, mais resultados, sobre a visita de estudo e o workshop dos sentidos.


O Grupo Pact.













Resultados - Workshop do riso

Aqui estão a análise aos inquéritos efectuados aos participantes do workshop do riso.
Antes do workshop:






Despois do workshop:










Com estes dados podemos verificar que, por exemplo os estados de espírito dos participantes após o workshop ficaram muito melhores, visto que antes a maioria apontava para 7-8 e no final, grande parte já classificava o seu estado de espírito na casa dos 8 e, até mesmo, 10.
Relativamente à importância do riso, os participantes já o classificavam como uma peça fundamental nas suas vidas, pelo que no final os resultados não variaram muito.
Ainda verificámos que de todos os exercícios presentes no workshop , os que tiveram maior impacto foram os jogos e os vídeos.
A única dúvida que nos colocaram foi qual seria a ligação entre o riso e a dança. Ora a dança é uma forma de descontraír as pessoas e, deste modo, ser mais fácil promover o riso.
Algumas das propostas mais evidenciadas para melhorar o nosso projecto foram: mais e melhores vídeos e fotos, água para depois dos jogos, ter pessoas das mesma idade porque assim facilitaria a relação entre os intervenientes.
No entanto, este tipo de workshop não implica muitos vídeos, nem fotos e o facto de existirem participantes que não se conheciam levar-nos-ia a verificar se os exercícios aplicados teriam realmente efeito.
O grupo pact.









































Sunday, June 3, 2007

Mulheres e homens: será que existe diferença no estilo de liderança?


Uma das diferenças psicológicas entre os dois sexos que o nosso trabalho, sobre a Mente Humana, abordou foi a liderança nos seus diferentes estilos.
As diferenças entre homens e mulheres são tratadas pelos especialistas como uma questão de traços associados à masculinidade e à feminilidade através da noção social do sexo. Mas o que são estas diferenças? São estilos que caracterizam de forma distinta homens e mulheres, por exemplo, o estilo “masculino” apresenta comportamentos assertivos e voltados para a execução de tarefas, enquanto o estilo”feminino” apresenta características como a construção de relações e é mais democrático. No entanto, biologicamente podem haver homens femininos e mulheres masculinas.
Apoiar, dar consultoria, reconhecimento de pessoas e resolver problemas são algumas características dominantes em mulheres colocadas na liderança. Os homens são melhores a delegar, inspirar equipas e influenciar superiores. Embora apresentem características distintas, ambos os sexos têm em comum aconselhar, formar redes de contactos e montar equipes.

Apesar de tudo dito anteriormente, homens e mulheres que chegam á liderança adoptam estilos semelhantes.

Toda a verdade sobre o Amor

Dentro da temática da Mente Humana, abordada pelo grupo PACT, surge o amor como um comportamento que tem origem na actividade cerebral. Tentar compreendê-lo não será seguramente uma tarefa simples, no entanto aceitámos o desafio de no mínimo desvendar alguns mistérios que se encontram por detrás deste sentimento indefinível capaz de nos levar ao limite da razão. Seguem-se algumas informações valiosas sobre este tema.

• O acto de apaixonar-se activa áreas primitivas do cérebro, o que à luz das teorias evolucionárias pode ser compreendido como um comportamento irracional do ser humano, que afecta a capacidade de fazer juízos criticos.




• O sentimento de paixão (uma primeira fase do amor) encontra-se na mesma zona onde reside a sensação da fome (emagrecer em nome do amor), libertação de dopamina (prazer...), depressão, euforia, dependência (ficar com a pessoa amada o maior tempo possível) e até o acto insano de matar.






• Quando alguém se apaixona, a actividade cerebral do seu cérebro é idêntica, em certas zonas, às de um indivíduo perturbado mentalmente.
• Existe no cérebro uma espécie de “detector de perigo da paixão” que diminui a intensidade e irracionalidade do amor pois, caso contrário, poderia levar a pessoa apaixonada à loucura ou à morte.
• A paixão tem a duração máxima de 36 meses para depois ocorrer o sentimento mais benéfico, o amor.



• Na fase mais tranquila do amor é libertado dopamina (prazer, motivação, concentração…) que provoca alterações fisiológica.
• Portanto, quando você acreditar que a sua paixão esta a acabar pela pessoa amada, fique tranquilo, que é o seu cérebro a tentar protege-lo da loucura!


A estratégia principal foi a elaboração de quatro filmes e a realização de dois destes últimos de modo a dar uma dimensão dramática à sempre flutuante condição humana perante o amor.

"O primeiro filme intitula-se “Amor a quanto me obrigas” e conta a história de um amor arrebatador capaz de levar um homem apaixonado ao limite da sua existência. Tudo gira à volta das traições da sua amada que ele finge não ver mas que o magoam bastante. No entanto, ele não é capaz de fugir desta relação já que ela lhe proporciona momentos de felicidade extrema. É assim, um filme sobre a “desconformação” entre os sentimentos e as práticas, entre a sexualidade sem culpa e a vontade de um amor tradicional, um filme sobre a turbulência da linha que tem numa ponta a realidade e na outra os valores em que estamos formatados. E, desse ponto de vista, é um filme que nos perturba intimamente porque ao contrário das histórias românticas habituais, “Amor a quanto me obrigas” tem a virtude da imprevisibilidade. Como a vida, como o amor. Nem um nem outro isentos de dificuldades, de dores, de culpa. Quanto mais perto chegamos de alguém, maior a probabilidade de nos magoarmos. Mas valeria a pena viver as coisas de outro modo?" Pedro Pinto






"O segundo filme intitula-se “O Amor é Cego” e conta a história de um amor que ultrapassa as barreiras físicas da paixão. Um amor espiritual, eterno e duradouro. O argumento deste filme foi realizado, de modo a, opor-se ao “Amor a quanto me obrigas”. Este filme retrata um amor dito “cor-de-rosa”, em que Frederico se apaixona por Luísa, uma rapariga alegre, que apesar de ser invisual consegue aproveitar quase todos os momentos bons que a vida lhe oferece. Após uma violenta discussão, em que Marcolino ataca verbalmente a cega Luísa, dizendo-lhe que nada valia para além do seu dinheiro, esta fica perturbada e inconscientemente caminha sem direcção, rumo ao seu destino." Tatiana Veloso